sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Avaré 150 anos de fundação

Salve, salve Avaré, eia avante!
Pela senda de um belo porvir
Que teu lema feliz, triunfante
Sempre foi combater, progredir"
Aos 15 de setembro de 1861, segundo a tradição histórica, em pleno Império Brasileiro, sob as mãos do Major Vitoriano de Souza Rocha e de seu compadre Domiciano Santana, nascia Rio Novo.
Parabéns Avaré, outrora Rio Novo (como dizia Maneco Dionísio), pelos seus 150 anos de fundação.



terça-feira, 30 de agosto de 2011

Manoel Marcelino de Souza Franco


Maneco Dionísio - Nosso patrono

Manoel Marcelino de Souza Franco ou Maneco Dionísio, (Limeira, 2 de junho de 1851 – Avaré, 23 de maio de 1930) foi um político, jornalista, pioneiro, pesquisador, memorialista e religioso. Veio para Avaré, então Rio Novo, em 1864. Filho de Dionísio José Franco que chegou com a comitiva do major Vitoriano de Souza Rocha, o fundador de Avaré. Em 1864, com a mulher Gertrudes de Freitas, (Dona Tudinha) e os filhos José, Manoel, João e Sebastião instala-se na Rua 7 de Setembro (atual Rua São Paulo) no centro do povoado, quando existiam apenas dez casas habitadas.
Mestre-escola, inicia a sua extraordinária carreira ainda adolescente. Em 1867, integra a Junta Administrativa do Patrimônio de Nossa Senhora das Dores do Rio Novo. Em 1875 com muita luta conseguiu a instalação da Vila e assume a função de primeiro diretor da Câmara de Vereadores.

Funda o primeiro jornal em 1888 – O RioNovense – em cujas páginas defende a mudança do traçado da estrada de ferro, que originalmente foi projetada para passar longe do Rio Novo (antigo nome de Avaré).
Convence as autoridades provinciais a alterar o projeto e assim Avaré cresce com a chegada (31 de março de 1895) da ferrovia.

Como católico ardoroso e monarquista convicto funda e dirige a primeira instituição cultural de Avaré Gabinete de Leitura. Em 1891 foi expulso da cidade pelos republicanos. Entretanto em sua volta teve recepção triunfal e merecida.
Pesquisando sobre as origens de Avaré e de Itaí, publica livro sobre o carvão de pedra, onde fala sobre a existência de jazidas carboníferas na região. Seu nome figura entre os dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Culto e estudioso trabalha como tabelião[10] e advogado, mas é eleito por vários anos seguidos provedor das Irmandades de Nossa Senhora das Dores e de São Benedito.
Recebeu o título de Alferes. Recentemente a Câmara Municipal de Avaré criou a medalha do mérito “Maneco Dionísio”.
Fundador da primeira Conferência Vicentina de Avaré em 1897, Maneco, três anos depois, viaja pela Europa e, em Roma, é recebido pelo Papa Leão XIII.
Agricultor, em 1904 é convidado a dirigir o Banco de Custeio Rural de Avaré. Colabora na fundação do Hospital São Vicente de Paulo, para onde pede e recebe o apoio das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Nessa época encontra-se com a fundadora da congregação, Madre Paulina, a primeira Santa do Brasil.
Maneco Dionísio morre em Avaré, aos 79 anos, no dia 23 de maio de 1930, depois de uma trajetória de muitas lutas.

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